publicado dia 27/09/17
Carta da Patricia Kaminski e Richard Katz para a Mostra Histórica – Junho de 2006
(Texto preparado para a Mostra Histórica das Essências Florais, apresentada em 2006)
Enviamos nossos cumprimentos daqui da Califórnia, e nosso agradecimento à Essências Florais por organizar essa importante série de encontros no Brasil para honrar a vida e o legado do Dr Edward Bach.
Obrigada Cynthia, Ruth e Bibo e todos os trabalhadores da Luz, todos os que ajudam com tanto cuidado e devoção para que esses encontros se tornem realidade.
Vamos Fechar Os Olhos:
Por um momento, agora mesmo, faça uma reflexão sobre um dos aspectos da vida dele que foi significativo para você. Traga para a sua mente um aspecto da vida dele que marcou você de alguma maneira, ou que inspirou você. Permita que a sua alma possa realmente vivenciar esse aspecto no qual você está focalizando. Não coloque essa informação em algum arquivo de sua mente, classificada como uma “informação” abstrata. Ao invés disso, abrace com toda a riqueza a imagem vívida daquilo que aconteceu. Abra o seu coração para o que estava acontecendo na alma do Dr Bach. Sinta a qualidade viva – daquilo que o Dr Bach ansiava por experienciar e oferecer em sua vida, os desafios e as alegrias que eram específicas da experiência dele naquela vida. Vivencie da forma mais vívida possível, como se você fosse um anjo ou um amigo de alma que caminha ao lado dele.
(pausa para a atividade interior)
Se desenvolvemos uma imagem assim vívida em nossos corações, descobrimos que cruzamos um portal sutil. Adentramos no plano espiritual o espaço aonde a alma do Dr Bach ainda brilha, muito embora ele tenha partido do corpo físico. Por um momento agora, perceba aquilo que você passa a ver ou compreender ao olhar por esse ponto de vista. Vivencie, considerando profundamente a vida do Dr Bach, buscando compaixão e compreensão para aquilo que acendeu a sua alma e deu energia e direcionamento ao trabalho de sua vida. Talvez você possa até escutar uma resposta vinda do Ser Espiritual dele mesmo, falando diretamente com você nesse momento.
(pausa para a atividade interior )
Agora vamos para um Segundo nível de afinidade de alma. Vamos considerar as descobertas que o Dr Bch fez sobre as plantas – não como as descrições que lemos nos livros, nem como informações clínicas. O melhor é que possamos por um minuto apagar tudo aquilo que já “sabemos” sobre essas plantas, indo agora reencontrar o fascínio original da descoberta.
Vamos tentar nos colocar no momento vivo em que estas plantas estavam sendo observadas pelo Dr Bach, quando ele escutava aquilo que elas estavam transmitindo a ele. Cada uma das essências florais veio ao mundo porque o Dr Bach caminhou nos campos e olhou para as plantas com novos olhos, com encantamento e devoção. Para que nós possamos fazer a nossa sintonia da maneira mais vívida possível, cada um de nós vai focalizar através da percepção interior, numa flor específica. Por um momento, busque encontrar a flor que está chamando você. Pode ser que ela seja a vibrante Mimulus, que cresce ao longo das margens mais rasas do rio, ou pode ser que seja a ousada árvore do carvalho, a Oak, com suas ramagens fortes que se estendem em direção ao vale verde, ou talvez seja a alegria e exuberância da Heather magenta, que brilha nas áreas silvestres e abertas das paisagens do País de Gales.
Focalize em uma dessas flores originais, e devote a ela toda a atenção de sua alma.Permita que a sua cor, forma e poder de cura irradiem para dentro de sua alma, À medida que cada participante envia a sua energia de alma em direção a uma dessas flores, juntos estamos criando um campo de energia muito poderoso. Podemos até dizer que estamos co-criando o jardim da alma do Dr Bach.
(pausa para a atividade Interior)
Depois que você tiver encontrado o alinhamento com uma flor, continue a expandir essa imagem dinâmica. Veja o Dr Bach despejando cada uma das suas essências florais originais do cálice de seu coração para o mundo. Traga agora para a sua mente todas as flores que você for capaz de visualizar que fazem parte do bouquet dos maravilhosos florais que o Dr Bach ofereceu para o mundo – permita que cada imagem flua na tela de sua imaginação consciente. O Dr Bach pode não estar mais aqui na terra, mas os seus florais continuam a fluir através de todo o mundo. Cada uma destas flores ainda vive aqui na terra como uma realidade sempre presente, e elas são o corpo espiritual maior do próprio Dr Bach. Elas formam um grande fluxo de amor e compaixão brotando do coração dele, através do coração da Mãe Terra, e tocando cada um dos nossos corações. Sinta a beleza e o poder destas grandes ações, e a gratidão que cada um de nós tem pelo fato de que o Dr Bach iniciou esse trabalho.
(pausa para a atividade interior)
Estas são meditações poderosas que podem ser usadas por nós, independentemente das nossas crenças religiosas ou práticas espirituais específicas. Elas possuem uma qualidade transcendente, que irá alimentar o nosso trabalho de cura, criando uma ligação energética mais forte com a alma do Dr Bach e com o presente que ele ofereceu através de seus florais. Iremos descobrir que aquilo que nós aprendemos como informação e pesquisa clínica, será iluminado com nova força e significado. Vamos nos dar conta de que não estamos trabalhando sozinhos, pois estamos conectados por um fluxo de forças vitais que continuamente liga céu e terra. Faça, por um momento, uma sintonia com essa realidade.
(pausa para a atividade interior)
Devagar Vamos Abrindo Os Olhos:
Estes dois passos – a conexão com a vida do Dr Bach e com as suas flores – cria na alma, a estrutura necessária para um terceiro nível de conexão. Este terceiro nível será enfatizado de maneira especial, até o final desta apresentação.
Poderíamos caracterizar os dois primeiros níveis como passado epresente e o terceiro nível como o futuro. Todas estas três dimensões têm igual importância, e formam uma estrutura que tem coesão e se interpenetra. A contemplação da vida do Dr Bach constrói uma ponte de conexão com a sua alma, para que possamos encontrar a sua alma brilhante no plano espiritual. Quando criamos essa conexão de alma, a nossa relação com as suas flores tão queridas se torna ainda mais forte. Passamos a vivenciar os seus florais muito além de sua existência material ou de suas informações clínicas. Ao invés disso, percebemos que estes florais são presentes do plano espiritual, que fluíram através do coração do Dr Bach aqui na terra, e continuam e fluir de seu coração no plano espiritual.
Com este alinhamento, podemos então, fluir no curso do tempo até o futuro, aonde passamos a sentir a alma do Dr Bach irradiantemente viva, e continuando a crescer e evolver, a partir do impulso original que inspirou o seu trabalho. Podemos ver que é apenas a nossa consciência material que considera que o Dr Bach morreu, pois essa sua morte se aplica apenas à vestimenta corporal que ele usou naquela vida aqui na terra.
Como o próprio Dr Bach ensinou, a alma é maior que o corpo. Quando as idéias da alma são verdadeiras e profundas, elas continuam vivas e prosseguem em sua evolução. É claro que podemos enxergar a verdade disso, pois se isso não fosse verdade, como poderíamos explicar o fato de que o trabalho do Dr Bach cresceu tanto, a partir dos seus primórdios iniciais? Na época da morte do Dr Bach, ninguém conhecia a terapia floral, e o seu trabalho foi criticado pela medicina estabelecida. Alem do mais, não havia nenhuma estrutura ou ajuda monetária, nem uma estrutura profissional, que ajudasse a dar continuidade ao seu trabalho. Havia apenas a ajuda voluntária, movida por puro coração, vinda de alguns dos seus amigos. Nas várias décadas que se seguiram, este foi um trabalho silencioso, desconhecido, transmitido apenas através do “boca a boca” entre alguns poucos praticantes.
A realidade material que cercava o Dr Bach por ocasião de sua morte era muito pequena. Mas a força espiritual que a cercava era imensa! Esse poder espiritual derramou muita luz sobre as pequeninas sementes do trabalho do DR Bach que haviam sido deixadas na terra, gradualmente dando a elas força e luminosidade. Pense sobre o crescimento que ocorreu. Se refletirmos sobre isso em nossas almas, ficamos impressionados ao perceber o quanto o trabalho do Dr Bach floresceu com tanta força através de todo o mundo!
Qual é a natureza desta força, que continua a dar sustentação ao trabalho do DR Bach? Nos é dado a perceber que a intenção do Dr Bach não foi a de nos deixar o legado passado, terminado e fixo. Ele também tem seu potencial de futuro, que nós abraçamos quando nossas almas penetram na dimensão viva de seus ideais que brilham como estrelas no céu. Esses ideais ainda estão vivos e ainda estão ganhando maior potência. Assim como o trabalho do Dr Bach cresceu a partir de seu começo tão pequeno até a realidade que hoje testemunhamos pelo mundo todo, ele continuará a evoluir adentrando o futuro. Nós que hoje trabalhamos como terapeutas florais, ao nos alinharmos a essa visão espiritual do Dr Bach, estamos criando este futuro.
Nós da Flower Essence Society iniciamos esse trabalho três décadas atrás, pois sentíamos a estrela do Dr Bach brilhando do plano espiritual para dentro de nossos corações. O Dr Bach continuou sendo um verdadeiro mestre e guia espiritual para nós, ao longo destas três décadas. Nada daquilo que viemos a realizar teria sido possível sem esse alinhamento com sua grande alma. Gostaríamos de falar de maneira breve sobre sete raios de luz ou sete virtudes, que experienciamos como poderes ativos, provindos da dimensão de alma do Dr Bach, iluminando nosso trabalho. Ao contemplar essas virtudes, é possível que elas também venham a inspirar o seu trabalho e o futuro coletivo de vocês como terapeutas da terapia com as essências florais.
Estas virtudes são:
Coragem
Compaixão
Visão de Alma
Sabedoria
Integridade
Humildade
Originalidade
Vamos refletir um pouco sobre cada uma delas:
Coragem – Imagine como era na época em que ninguém conhecia a terapia floral, quando o mundo tinha recém passado pela primeira guerra mundial (1914-1918), e depois a Grande Depressão de 1930. Em meio a essa ansiedade e incerteza, Dr Bach foi alem das fronteiras de sua formação médica. Ele se arriscou para além da segurança e certeza de sua posição de prestígio em Londres, em meio a uma época em que o mundo estava sendo regido pelo medo das realidades econômicas. Ele encontrou a coragem de pensar e agir por si próprio, mesmo que isso implicasse em abrir mão de seus pertences e se mudar para o campo no País de Gales. Ao desenvolver seu novo trabalho, ele teve a coragem de percorrer um caminho solitário. Quando as autoridades médicas reguladoras, na época, questionaram sua forma de trabalho e o fato de que ele trabalhava junto com ajudantes que não tinham os registros e qualificações oficiais, Dr Bach não vacilou. De fato, ele chegou a expressar a sua determinação de abrir mão de seu titulo de médico e simplesmente ser intitulado herbalista.
Compaixão – A compaixão pelo sofrimento dos outros foi a força motriz ao longo de todo o trabalho do Dr Bach. Quando jovem, ao formar-se no colegial, ele poderia ter aceito a ajuda de seus pais para fazer seus estudos universitários, e ao invés disso ele optou por trabalhar na empresa de fundição da família para poder vivenciar na pele o trabalho duro que havia gerado a riqueza material de sua família. Mais adiante ele entrou na faculdade de medicina, mas levou consigo insights importantes sobre o sofrimento das pessoas. Ele viu como o medo regia as vidas de tantas pessoas, roubando delas a liberdade de optar por trabalhar com uma conexão com seu propósito de vida ou através da alegria de servir e doar.
A consideração para com os outros foi a força motriz de seu trabalho médico, ao buscar as respostas para as causas mais profundas do sofrimento humano. Quando ele tratou dos soldados feridos na guerra quando jovem médico, ele viu que a dor deles era muito maior do que a do corpo físico apenas.
Seu interesse profundo pelos outros, deu a ele habilidades de cura extraordinárias. Como médico homeopata, ele era capaz de ler o arquétipo de alma de cada um de seus clientes ou colegas, com uma precisão e rapidez fora do comum. Em geral, nós tendemos a focalizar somente nos florais que o Dr Bach desenvolveu, mas este é um quadro incompleto. Por detrás de cada uma das descobertas do DR Bach ligadas às plantas, havia a sua compaixão pelos outros como uma força motriz. Cada uma das flores percebida por ele, chegou ali porque ele carregava dentro de si a imagem interna do sofrimento de alguém. Se não fosse a sua capacidade magnética de relacionar a qualidade das flores às questões da alma das pessoas, a terapia floral não teria se desenvolvido para o que hoje conhecemos.
Visão de Alma – O Dr Bach desafiou a visão prevalecente em sua época, visão esta ainda preponderante nos tempos de hoje. Esta visão é a crença materialista de que a cura está relacionada apenas à doença física, e ao alivio ou eliminação de tais sintomas. No seu tratado: Cura-te a ti mesmo, Dr Bach declara “A doença em essência é o resultado do conflito entre a Alma e a Mente, e nunca será erradicada a não ser através de um esforço espiritual e mental”. Sua devoção à medicina, ao longo de toda uma vida, fez com que ele chegasse ao entendimento de que a cura está essencialmente ligada ao sentimento de alma de ter uma vida significativa e cheia de propósito, especialmente no que se refere à nossa capacidade de amar e servir aos outros em liberdade.
Ele nos ensinou que precisamos limpar a paisagem interior da alma do medo, ansiedade, raiva, desespero, stress e obsessão mental, para que as verdadeiras flores da alma possam florescer. Dr Bach foi um pioneiro em trazer para a nossa atenção a realidade sagrada da alma – ele foi um dos primeiros, junto com outros tão importantes que vieram um pouco mais adiante no tempo, como o Dr Carl Jung, que focalizaram a nossa consciência na realidade da alma para que nós não nos deixássemos obscurecer por uma percepção puramente materialista.
Sabedoria – Sabedoria é uma bela palavra – ela inclui a maestria intelectual, e no entanto é mais que isso, ela tem a ver com a capacidade do coração de observar e sentir a vida – a vida dentro de nós em em torno de nós. Esta inteligência cálida, que emana do coração, cria a sabedoria. O Dr Bach não rechaçou a formação científica de sua época, ele a levou para um outro nível. Ele se permitiu aprender com as plantas; utilizou seus poderes de observação e estudou as propriedades fitoterápicas destas plantas. E então, criou um espaço dentro de si para escutar com o coração o que elas queriam dizer, e usou sua voz para comunicar seus arquétipos para o mundo. Bach aprendeu da mesma maneira com seus clientes e colegas. Ele escutava, observava, e ia mais fundo até enxergar. Ele ia além da superfície dos sintomas do sofrimento das pessoas, para compreender a dor, a solidão ou o medo que criava aquela condição que estava sendo vivida. Desta maneira, o Dr Bach se tornou um homem sábio – sua sabedoria sendo casada com a força viva que existe na Natureza e na alma humana.
Integridade – Integridade é também uma bela palavra – ela se origina da palavra “integrar”, que significa a habilidade de juntar elementos diversos, numa verdade firme e consistente. Num sentido mais profundo, integridade tem a ver com a habilidade da alma em conquistar a união alquímica de aparentes polaridades, numa totalidade integrada. A integridade requer um vigor que não está disponível de forma imediata, mas precisa ser desenvolvido dentro da alma. Quando contemplamos a vida do Dr Bach, enxergamos a sua habilidade de tecer aparentes disparidades numa nova totalidade. Como jovem menino, ele pensou em se tornar missionário, e no entanto estudou para ser médico. No final, tornou-se missionário e médico. Ele tinha fascinação pelo plano interior da mente, com seus anseios, motivações e desejos. Ao mesmo tempo ele percebeu que a alma humana não podia se curar a não ser que se unisse com a alma da Natureza. Até os dias de hoje, substância e psique são duas abordagens separadas – aqueles que cuidam dos outros com substâncias físicas, cuidam do que é do corpo. Aqueles que cuidam dos outros através de abordagens psicológicas, cuidam da alma. Bach teve a integridade de perceber que esses aparentes opostos são na verdade unificados.
Humildade – Humildade vem da palavra “húmus”, que significa o solo da terra, que cria fertilidade. Também está correlacionada à palavra “humano”. Seu significado implica que mesmo atingindo grandiosidade, é necessário que possamos permitir com que a nossa humanidade essencial seja a nossa identidade primordial. Que o que quer que possamos atingir ou realizar, não tenha que ser apropriado para a nossa glória pessoal, e que possa ser oferecido em serviço aos outros. Em diversas ocasiões na vida do Dr Bach, ele podia ter buscado a proeminência social e aproveitado os privilégios da adulação dos outros. Ele podia ter tirado vantagem da riqueza de seu pai de da posição social de sua família e não ter feito mais nada em sua vida. Ele poderia ter tido uma vida confortável como médico. Ele poderia ter permanecido alinhado com outros homeopatas inovadores de sua época, cujo respeito ele já havia conquistado. Ao invés disso, a cada virada em sua vida ele renunciou à sua identidade externa. Veio a falecer relativamente desconhecido, servindo às pessoas que moravam nos vilarejos na Inglaterra e no País de Gales, freqüentemente sem ganhar nada. Seu trabalho não era para ele mesmo e sim para o mundo. Ele recebeu pouco pelo que fez ao longo da vida, mas recebeu um poder espiritual enorme após a sua morte. O húmus de sua alma tornou-se campo fértil para toda uma nova vertente de cura inteiramente livre de sua personalidade.
Originalidade – Esta virtude de alma parece ser quase um oposto da humildade, mas é em verdade, a determinação de nos mantermos sem apego à personalidade que permite reinventarmos a nós mesmos. Independente do que já pudemos conquistar, sabemos que algo mais é possível. A originalidade não implica numa reação negativa em relação ao nosso passado, mas que possamos continuar a construir sobre ele com as forças criativas da alma. O serviço que Bach ofereceu como médico durante a Primeira Guerra Mundial, fez com que ele fizesse perguntas sobre a imunologia e o stress que estavam muito adiante do seu tempo. Ele então tornou-se Bacteriologista, pela Faculdade de Medicina da Universidade de Londres, e desenvolveu suas famosas vacinas intestinais. Apesar do sucesso destas vacinas, ele se demitiu desta posição em 1918 e mudou sua carreira em direção à homeopatia, no Hospital Homeopático de Londres. Suas vacinas ingeridas por via oral vieram a ser desenvolvidas como nosódios homeopáticos, e assim Dr Bach se tornou reconhecido em sua profissão. No entanto, em 1922, ele se demitiu do seu posto no Hospital Homeopático de Londres para desenvolver uma clínica particular e continuar a investigar novas maneiras de reformular suas vacinas.
Então, em 1929, Dr Bach abandonou todos estes métodos de tratamento, em favor de três remédios preparados com ervas que ele havia desenvolvido. Em 1930 ele fechou seu lucrativo consultório em Harley Street, distribuindo quase tudo o que possuía, se desfazendo de todos os seus contatos para ir viver uma vida simples no campo no País de Gales. Foi então que ele continuou a fazer experiências com vários métodos de preparo das essências florais, publicando e revisando sua pesquisa em vários diferentes momentos durante esses curtos sete anos antes de sua morte em 1936. Continuando a respeitar os seus colegas que praticavam nos campos tradicionais da medicina e da homeopatia, ele mesmo não hesitou em declarar que tinha desenvolvido uma nova modalidade de cura que ia além, tanto da homeopatia como da forma tradicional de cura alopática da medicina.
Estas sete virtudes são singulares individualmente, e, no entanto, juntas formam a bela estrela do Dr Bach, que brilha do plano espiritual. Quando nos alinhamos com essa estrela, vivenciamos não somente o passado como também a realidade presente do Dr Bach, e o futuro da terapia floral que continua em seu processo de manifestação por todo o mundo.
Obrigada, Dr Bach/Thank you Dr. Bach!!
Patricia Kaminski and Richard Katz
from the Flower Essence Society,
June 2006.